quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Viver Perigosamente - Colóquio Zizek - Programa


Viver Perigosamente
Colóquio ZIZEK



Universidade de Lisboa
Faculdade de Letras
10 e 11 de abril 2014

sob os auspícios do
Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (CFUL)

Coordenação de:
António Caselas (investigador do CFUL), Gonçalo Leite Velho (professor do IPT - Tomar), José Caselas (investigador do CFUL) e Vítor Oliveira Jorge (professor da FLUP, aposentado; investigador do CEAACP)

Entrada livre, pedindo-se apenas inscrição prévia através do e-mail: congressozizek2014@gmail.com – contendo nome, contactos, instituição (opcional)



Dia 10 de Abril de 2014, quinta-feira

9 h. Abertura do colóquio e contacto com os participantes (oradores e auditores)

ZIZEK DO PONTO DE VISTA DA POLÍTICA/FILOSOFIA POLÍTICA

9,30 h. Comunicação 1 – ANTÓNIO CASELAS – APORIAS E TRANSFORMAÇÕES DO POLÍTICO EM ZIZEK

9,50 h. Comunicação 2 – JOSÉ CASELAS – O FIM ANTES DO COMEÇO. COMUNISMO E MULTIDÃO

10,10 h. Comunicação 3 – ALEXANDRE MARQUES DA FONSECA – DELEUZE E ZIZEK: CONTRA OS DIREITOS HUMANOS?

10,30 h. Comunicação 4 – PAULO ALEXANDRE E CASTRO – ESTÉTICA DA VIOLÊNCIA OU TERROR DA TOLERÂNCIA: SE DEUS EXISTE, TUDO É PERMITIDO, SE NÃO DEUS NÃO EXISTE, TAMBÉM!

10, 50 h. Intervalo

11,10 h. Comunicação 5 – LAURENT MELITO – LA DOMINATION PAR/DE SES ÉMOTIONS: UNE FORME D’ÉCHANGE ÉCONOMICO SEXUEL AU PRISME DU CAPITALISME ÉMOTIONNEL

11,30 h. Comunicação 6 – JOSÉ ALEX SOARES SANTOS e FRANCISCA GENY LUSTOSA – UM ECO NO “DESERTO DO REAL”: ANÁLISE DAS RECENTES MANIFESTAÇÕES E PROTESTOS DE MASSA NO BRASIL, A PARTIR DAS IDEIAS DE SLAVOJ ZIZEK

11,50 h. Debate em torno das comunicações da manhã

13-15 h. Intervalo para almoço

15 h Comunicação 7 – ARTUR SARTORI KON – SLAVOJ ZIZEK E JACQUES RANCIÈRE: A RECONSTRUÇÃO DA CRÍTICA DIALÉTICA

15,20 h Comunicação 8 – JOELTON NASCIMENTO – SLAVOJ ZIZEK E A PARALAXE MARXISTA

15,40 h Comunicação 9 – MARIA ANITA VIEIRA LUSTOSA e MÁRCIA GARDÊNIA LUSTOSA PIRES – A PROBLEMÁTICA DO SUJEITO EM SLAVOJ ZIZEK: IMPLICAÇÕES DAS IDEOLOGIAS DO “TEMPO PRESENTE” NA FORMAÇÃO DO SUJEITO POLÍTICO CONTEMPORÂNEO

16 h Comunicação 10 – JONAS VON VOSSOLE – FROM RADICAL DEMOCRACY TO VANGUARD POLITICS. ZIZEK IN THE CONTEXT OF PORTUGUESE ANTI-AUSTERITY PROTESTS

16,20 h Debate em torno das primeiras comunicações da tarde 
16,40 h. Intervalo


ZIZEK DO PONTO DE VISTA DA PSICANÁLISE E SABERES AFINS

17 h. Comunicação 11 – FILIPE PEREIRINHA – ZIZEK-LEITOR DE LACAN
17,20 h. Comunicação 12 – GABRIELA GOMES COSTARDI – DESDOBRAMENTOS DA NOÇÃO DE ATO PARA AS ANÁLISES POLÍTICAS DE SLAVOJ ZIZEK

17,40 h. Comunicação 13 – MARIA IZABEL OLIVEIRA SZPACENKOPF – FETICHISMO E CINISMO – AS SUBJETIVIDADES EM QUESTÃO

18 h. Comunicação 14 – MARÍLIA ETIENNE ARREGUY – RECURSO AO ATO E PENSAMENTO MÁGICO COMO REATIVIDADE DOS MORTOS-VIVOS DO CONSUMO

18,20 h. Debate em torno das segundas comunicações da tarde (podendo também alargar-se aos temas da manhã, caso se deseje)

19,30 horas Fim dos trabalhos do 1º dia
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Dia 11 de Abril de 2014, sexta-feira

ZIZEK DO PONTO DE VISTA DE OUTRAS ÁREAS DO SABER

9,30 h. Comunicação 15 –  HUGO BARATA – BEM-VINDOS AO DESERTO DO REAL – A CICATRIZ OU O REMAKE DO OLHAR AUSENTE

9,50 h. Comunicação 16 - GONÇALO LEITE VELHO – A PEÇA QUE FALTA: QUESTÕES RELATIVAS AO TEMPO E AO CINEMA

10,10 h. Comunicação 17 – SÍLVIA GUERRA E MICHAEL STAAB – METAPHORIA II – ARTE EM ZONA DE PERIGO

10,30 h. Intervalo

10,50 h. Comunicação 18 – THOMAS BEHRENS - “THE MADMAN IN NOT A BEGGAR WHO THINKS HE IS A KING, BUT ALSO A KING WHO THINKS HE IS A KING” J. LACAN

11,10 h. Comunicação 19 – VÍTOR OLIVEIRA JORGE - ZIZEK COMO UM ARQUEÓLOGO O VÊ

11,30 h. Debate em torno das comunicações da manhã

13-15 h. Intervalo para almoço

ZIZEK DO PONTO DE VISTA DA FILOSOFIA

15 h. Comunicação 20 – SOUSA DIAS – ZIZEK, MARX E BECKETT

15,20 h. Comunicação 21 – ELFÈGE LEYLAVERGNE – L’ ÉCHEC DU CONCEPT DIALECTIQUE

15,40 h. Comunicação 22 – MARIA JOÃO CANTINHO – DO CONCEITO DE VIOLÊNCIA DIVINA EM BENJAMIN AO CONCEITO DE VIOLÊNCIA EM ZIZEK

16 h. Intervalo

16,20 h. Comunicação 23 – ANDRÉ BARATA – DA VIOLÊNCIA OBJETIVA COMO OPRESSÃO

16,40 h. Comunicação 24 – JORGE GONÇALVES – O CONCEITO DE “FANTASIA” EM ZIZEK

17 h. Comunicação 25 – ANA CARINA VILARES – É POSSÍVEL SER-SE UM KANTIANO FREUDIANO? EM TORNO DA OBRA VIOLÊNCIA DE SLAVOJ ZIZEK

17,20 h. Comunicação 26 –  JOSÉ MARTINHO - ZIZEK AND ME
17,40 h. Debate em torno das comunicações da tarde (podendo também alargar-se aos temas da manhã e do conjunto do Colóquio, caso se deseje)

19 horas Fim dos trabalhos




terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Zizek


Viver Perigosamente
Colóquio ZIZEK


Call for Papers


Universidade de Lisboa
Faculdade de Letras
10 e 11 de abril 2014


            
            Aceitam-se propostas de comunicações para este evento. O objectivo do Colóquio é abrir um espaço de discussão crítica da contemporaneidade sob o pano de fundo da análise de Slavoj Zizek, que deve ser tomado como interlocutor, nomeadamente nas leituras de Hegel, Lacan e nas perspetivas ligadas à estética, política, ideologia, etc.

            Para participar é necessário enviar um título e um abstract até 300 palavras, acompanhado de dados pessoais (nome, habilitações e instituição), até ao dia 15 de fevereiro de 2014, dirigido a: congressozizek2014@gmail.com.

            A lista das propostas selecionadas será divulgada até ao dia 20 de fevereiro de 2014.

            As comunicações não deverão exceder os 20 minutos de exposição, a que se seguirá um período de discussão. As línguas oficiais do encontro são: português, espanhol, francês, inglês e italiano.


Comissão organizadora: António Caselas (CFUL), Gonçalo Leite Velho (IPT- Tomar), José Caselas (CFUL) e Vítor Oliveira Jorge (Universidade do Porto)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Conferência em Coimbra, por Vítor Oliveira Jorge (resumo)

Coimbra, 5 de Junho de 2012 – conferência (resumo)

A arqueologia do ponto de vista do pensamento crítico contemporâneo: alguns tópicos

por

Vítor Oliveira Jorge

Professor catedrático aposentado da Faculdade de Letras da Universidade do Porto; investigador do CEAUCP

Creio que a publicação, em 2004 (Londres, Routledge), do livro “Archaeology and Modernity”, pelo meu colega Julian Thomas, da Universidade de Manchester, marca uma importante ruptura com as reflexões anteriores, mesmo dos autores ditos “pós-processuais”, percebendo que a renovação da arqueologia e da teorização da sua prática tem de se compreender “de fora” da disciplina. A arqueologia é um produto da modernidade, e esta tem sido analisada e pensada por numerosos autores que não podemos ignorar, e que continuam a aparecer constantemente. Muitos desses autores não se apresentam propriamente como “filósofos, ou teóricos desta ou daquela área do saber, mas questionaram a própria maneira como a produção do saber costumava ser questionada/teorizada. Ou seja, pensar a arqueologia hoje é uma tarefa muitíssimo mais exigente do que há algumas décadas. Implica uma postura de inter e transdisciplinaridade radical, muito difícil de conseguir, porque obviamente se tem de partir dos problemas da arqueologia e, ao mesmo tempo, conseguir vê-los a partir de fora, como se não fôssemos arqueólogos. Exercício quase acrobático, porque o discurso arrasta-nos sempre para o senso comum vigente. É isso que se pode considerar uma postura crítica, absolutamente básica para se conectar a arqueologia com o conhecimento contemporâneo e para lhe permitir o diálogo com as grandes questões políticas, filosóficas, científicas que se nos colocam na era pós-moderna do capitalismo financeiro neoliberal.

Falta talvez fazer qualquer coisa como um livro chamado por exemplo “Arqueologia e Pós-Modernidade”, prolongando a obra de J. Thomas, e entendendo por pós-modernidade uma palavra convencional que designa o facto de, não se tendo cumprido muitos ideais da modernidade, estarmos numa época em que o ideário do mercado, do empreendedorismo, das sociedades de controlo extremamente subtil e invasor corta com esse próprio ideário da “primeira modernidade”. Sem conhecer (o que não significa subscrever, é óbvio) as reflexões de pensadores como, por exemplo, Jacques Derrida, Giorgio Agamben, ou Slavoj Zizek, entre imensos outros, é minha convicção de que não só não percebemos o mundo em que nos encontramos, como não entendemos por que razão a universidade continua a legitimar (e a legitimar-se) numa visão da história que é anacrónica, enganadora, diria mesmo perigosamente conservadora, e que, reflectida em arqueologia (ainda muito enfeudada à prática histórica) leva a uma situação de impasse entre as indústrias do património (que vendem às massas um passado domesticado), os trabalhos de pesquisa por projectos curtos (tipo mestrados/doutoramentos de Bolonha, etc) que em geral produzem mais do mesmo à pressa, ou o trabalho empresarial na sua maioria preso à mesma lógica de “curto-prazismo” própria do sistema em que estamos mergulhados. Mas a história não parou, nem muitos de nós, seres humanos, se recusaram a pensar para fora das fronteiras deste horizonte imperial que se pretende apresentar como natural, indesmentível, inequívoco, quiçá eterno. Sem cair na pressa das soluções rápidas, que se situam na mesma lógica e portanto se sujeitam à carnavalização do adversário, há que ousar pensar uma nova arqueologia para uma nova forma de comunidade que, por vias travessas talvez, é uma comunidade que há-de vir.

O pensamento crítico contemporâneo coloca os problemas radicais que são os que podem motivar uma arqueologia adulta, liberta da tutela da história narrativa, sequencial, teleológica, legitimadora de uma concepção do tempo banal e retrógrada, como já Walter Benjamin apontou.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Colóquio Giorgio Agamben - programa





Programa

Colóquio/jornadas de estudo

sobre o pensador italiano contemporâneo

Giorgio Agamben

(n. 1942)

http://www.iep.utm.edu/agamben/ (2005)

http://en.wikipedia.org/wiki/Giorgio_Agamben (2012)

http://fr.wikipedia.org/wiki/Giorgio_Agamben (2012)

http://www.egs.edu/faculty/giorgio-agamben/biography/

http://www.facebook.com/profile.php?id=1731452550#!/events/235722089848171/

Dias 8 e 9 de Março de 2012 – Centro Unesco do Porto – R. José Falcão, 100 – colaboração da Fundação Eng.º António de Almeida, Porto – organização da SPAE e da ADECAP (associações científicas e culturais sem fins lucrativos sedeadas no Porto).

http://sociedadeportuguesaantropologia.blogspot.com

http://www.facebook.com/profile.php?id=1731452550#!/pages/Spae-Sociedade-Portuguesa-De-Antropologia-E-Etnologia/242375295851375

http://adecap.blogspot.com

http://www.facebook.com/profile.php?id=1731452550#!/pages/Adecap/283944584999116

Entrada livre sem necessidade de inscrição prévia

Coordenação conjunta de

Vítor Oliveira Jorge

http://www.facebook.com/profile.php?id=1731452550#!/profile.php?id=1731452550

E

Luís Carneiro

http://www.facebook.com/profile.php?id=1731452550#!/templesein



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Dia 8. Quinta-feira

9h00 Vítor Oliveira Jorge – Breve apresentação de Giorgio Agamben na perspectiva de uma pessoa sem formação em filosofia: por que interessa tanto a todos este pensador contemporâneo?
9h30 Luís Carneiro – Breve apresentação geral da obra/perfil filosófica/o de Giorgio Agamben

10h00 Cíntia Gil - Considerações sobre o contemporâneo
10h30 Gonçalo Leite Velho - Indelével: Gesto, Memória e Cinema


Debate (11h00-13h00)

15h00 André Dias – Contra a vontade

15h30 Rossana Mendes Fonseca – Assinatura, Enunciado, Arquivo

16h00 Viriato Porto - A comunidade que vem, ou o pós-anarquismo de Agamben


Debate (16h30-18h00)
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Dia 9. Sexta-feira

9h00 Maria José Barbosa - A experiência como mistério – leitura da história segundo Agamben
9h30 Joana Alves Ferreira - Homo qua Homo. O lugar singular de um corpo aprisionado. A obra O Aberto de Giorgio Agamben no contexto da relação entre homem e natureza, entre homem e técnica e entre natureza e história
10h00 Ana Vale - Paradigma e emergência em Arqueologia. Uma leitura dos textos: O que é um paradigma e Arqueologia Filosófica de Giorgio Agamben

10h30 Sérgio Gomes - O Passado, os Indícios e as Pistas: um cruzamento da leitura de Giorgio Agamben, Michel de Certeau e Tim Ingold


Debate (11h00-13h00)

15h00 Pedro A.H. Paixão - A questão das «medialidades puras» em Giorgio Agamben
15h30 Jorge Leandro Rosa - O messiânico como crise do pacto arcaico
16h00 António Caselas - A vida indomável, para além da regra e do direito

Debate final (16h30-18h00)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Colóquio/Jornadas de estudo sobre Giorgio Agamben


Colóquio/Jornadas de estudo sobre

Giorgio Agamben


Centro Unesco do Porto (R. José Falcão, 100), 8 e 9 de Março de 2012

Organização conjunta da SPAE e da ADECAP

Com a colaboração da Fundação Engº António de Almeida

Coordenadores: Vítor Oliveira Jorge (FLUP – prof. reformado) e Luís Carneiro (FLUP – mestrando em Filosofia)

Entrada livre

(as despesas de deslocação, estadia e alimentação estarão a cargo dos participantes, tanto oradores convidados como auditores. As associações organizadoras terão o gosto de oferecer aos oradores –incluindo os dois coordenadores, que apresentarão também cada um a sua reflexão, num total de 10 - uma refeição ligeira ao almoço de cada dia, condicionada a um menu pré-fixado, dada a chamada “crise” que atravessamos e o facto de não contarmos em princípio com apoios financeiros)

Metodologia:

Cada interveniente abordará um livro/tema da obra de Giorgio Agamben, tanto no seu conteúdo como, se o desejar, nas suas repercussões noutros autores. Não se pretende uma exposição académica do pensamento de um pensador vivo e tão diversificado como Agamben, mas antes uma reflexão transdisciplinar sobre a sua obra já publicada, a partir de temáticas/obras consideradas vitais para o entendimento do seu trajecto e repercussão no pensamento contemporâneo.

Objectivo:

Troca de ideias sobre e a partir do pensamento do filósofo italiano Giorgio Agamben, não de forma “académica”, nem exaustiva, mas crítica, e feita de modo rigoroso e sobretudo motivador em termos transdisciplinares. Cada orador/expositor tem assim a liberdade de abordar o tema que melhor lhe aprouver, podendo até o mesmo tema ou livro ser alvo da atenção de mais de um orador.

Esquema logístico de funcionamento (horários a procurar cumprir de modo a aproveitar o melhor possível o tempo):

Dia 8, quinta-feira

9 h – abertura dos trabalhos, com intervenção de cada um dos coordenadores

10 h. -10,30 h – apresentação 1

10,30 h – 11 h. apresentação 2

11 h- 11,15 h – intervalo

11,15 h – 13 h. – debate

15 h – 15,30 h. – apresentação 3

15,30 h. -16 – apresentação 4

16 h – 16,15 h. intervalo

16,15 h- 16,45 h – apresentação 5

16,45 h – 18 h. – debate final do dia

Dia 9, sexta-feira

10 h. -10,30 h – apresentação 6

10,30 h – 11 h. apresentação 7

11 h- 11,15 h – intervalo

11,15 h – 13 h. – debate

15 h – 15,30 h. – apresentação 8

15,30 h. -16 – apresentação 9

16 h – 16,15 h. intervalo

16,15 h- 16,45 h – apresentação 10

16,45 h – 18 h. – debate final do Encontro

sábado, 21 de maio de 2011

Idealism versus materialism

Idealism and materialism/religion and atheism

“Perhaps the ultimate difference between idealism and materialism is the difference between these two forms of the Real: religion is the Real as the impossible Thing beyond phenomena, the Thing which “shines through” phenomena in sublime experiences; atheism is the Real as a grimace of reality. This is why the standard religious riposte to atheists (“But you can’t really understand what is to believe!”) has to be turned around: our “natural” state is to believe, and the truly difficult thing to grasp is the atheist’s position. (...) Atheism in not the position of believing only in positive (ontologically fully constituted, sutured, closed) reality; the most succint definition of atheism is precisely “religion without religion” – the assertion of the void of the Real deprived of any positive content, prior to any content; the assertion that any content is a semblance which fills in the void. (...)

Not only do both religion and atheism insist on the Void, on the fact that our reality is not ultimate and closed – the experience of this Void is the original materialist experience, and religion, unable to endure it, fill it in with religious content.”

“And is not this shift also the shift from Kant to Hegel? (...)”

Slavoj Zizek, “For They Know Not What They Do: Enjoyment as a Political Factor”, Forward to the second edition, London, Verso, 2008, p. xxiii-xxix.

Brilliant!

terça-feira, 22 de março de 2011